NOTA DE REPÚDIO ÀS AÇÕES TRUCULENTAS DO ESTADO E PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO CONTRA DOCENTES DA REDE PÚBLICA
Nós, docentes da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, por meio desta, tornamos pública nossa indignação em relação aos atos de covardia, autoritarismo e completo desrespeito à dignidade profissional e humana cometidos pelo governo do estado do Rio de Janeiro e pela prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, com destaque ao ocorrido na virada do dia 28 para 29 de setembro. Nesta noite, policiais militares atacaram de maneira truculenta um grupo de profissionais da educação municipal que estava na Câmara dos Vereadores da capital fluminense.
Vale lembrar que professoras e professores ocuparam a Câmara para impedir o sucesso de uma manobra do prefeito que insiste em aprovar, junto aos vereadores, um plano de cargos e salários que submete a categoria a condições indignas de remuneração – situação que o mesmo prefeito havia se comprometido a reverter, segundo negociações com a categoria no último mês.
Entendemos que os atos de agressão gratuita cometidos pela corporação policial são a expressão da forma como as duas esferas (estadual e municipal) tratam seus profissionais. Mais ainda, eles refletem de maneira clara o valor que os governantes Sergio Cabral e Eduardo Paes atribuem ao campo da educação, em especial aos docentes de ambas as redes.
Por tudo isso e pela legitimidade da luta desses profissionais, em greve há mais de um mês, nós somos solidários a cada docente ferido, preso e ameaçado naquela noite. Cada ato truculento ordenado pelo governo do estado significa um ataque à educação. Cada manobra orientada pelo governo municipal representa um golpe contra a rede pública de ensino.
Como profissionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro empenhados na formação de professores pedimos a retirada de pauta do Projeto de Lei nº 442/2013 e a abertura de debates com a categoria.
Subscrevem esta nota de repúdio em 30 de setembro de 2013.
Alessandra Nicodemos
Aline Veríssimo Monteiro
Amilcar Pereira
Ana Angelita Rocha
Ana Maria Monteiro
Ana Paula Moura
Anabelle Considera
Angela Medeiros Santi
Anita Handfas
Andrea Penteado
Carlos Frederico Loureiro
Cláudia Piccinini
Diva Conde
Enio Serra
Elaine Constant
Filipe Ceppas
Lígia Karam
Marcos Antonio Carneiro da Silva
Jacqueline Girão
Jorge Ricardo Gonçalves
Julia Polessa
Jussara Marques
Paolo Vittoria
Roberto Leher
Roberto Marques
Rosa Neves
Sandra Cordeiro de Melo
Silvina Julia Fernández
Vania Motta
Wilson Cardoso
Nós, docentes da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, por meio desta, tornamos pública nossa indignação em relação aos atos de covardia, autoritarismo e completo desrespeito à dignidade profissional e humana cometidos pelo governo do estado do Rio de Janeiro e pela prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, com destaque ao ocorrido na virada do dia 28 para 29 de setembro. Nesta noite, policiais militares atacaram de maneira truculenta um grupo de profissionais da educação municipal que estava na Câmara dos Vereadores da capital fluminense.
Vale lembrar que professoras e professores ocuparam a Câmara para impedir o sucesso de uma manobra do prefeito que insiste em aprovar, junto aos vereadores, um plano de cargos e salários que submete a categoria a condições indignas de remuneração – situação que o mesmo prefeito havia se comprometido a reverter, segundo negociações com a categoria no último mês.
Entendemos que os atos de agressão gratuita cometidos pela corporação policial são a expressão da forma como as duas esferas (estadual e municipal) tratam seus profissionais. Mais ainda, eles refletem de maneira clara o valor que os governantes Sergio Cabral e Eduardo Paes atribuem ao campo da educação, em especial aos docentes de ambas as redes.
Por tudo isso e pela legitimidade da luta desses profissionais, em greve há mais de um mês, nós somos solidários a cada docente ferido, preso e ameaçado naquela noite. Cada ato truculento ordenado pelo governo do estado significa um ataque à educação. Cada manobra orientada pelo governo municipal representa um golpe contra a rede pública de ensino.
Como profissionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro empenhados na formação de professores pedimos a retirada de pauta do Projeto de Lei nº 442/2013 e a abertura de debates com a categoria.
Subscrevem esta nota de repúdio em 30 de setembro de 2013.
Alessandra Nicodemos
Aline Veríssimo Monteiro
Amilcar Pereira
Ana Angelita Rocha
Ana Maria Monteiro
Ana Paula Moura
Anabelle Considera
Angela Medeiros Santi
Anita Handfas
Andrea Penteado
Carlos Frederico Loureiro
Cláudia Piccinini
Diva Conde
Enio Serra
Elaine Constant
Filipe Ceppas
Lígia Karam
Marcos Antonio Carneiro da Silva
Jacqueline Girão
Jorge Ricardo Gonçalves
Julia Polessa
Jussara Marques
Paolo Vittoria
Roberto Leher
Roberto Marques
Rosa Neves
Sandra Cordeiro de Melo
Silvina Julia Fernández
Vania Motta
Wilson Cardoso